segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Diclaimer...




Eu escrevi:

Se os paraísos fiscais fossem arrasados, o dinheiro dos ricos evasores desaparecia e o dinheiro dos pobres, por pouco que seja, passaria a valer mais (simples regra económica). Claro que eles (os patifes) logo inventariam um esquema para criar novo dinheiro a partir do nada, como há muito andam a fazer, mas não custa nada imaginar que, por um momento, as coisas são como deviam ser.
(Não se empanturrem de marisco...) 😉 (*)

Leitor: Se quando saiu o Euro tivéssemos comprado dólares hoje teríamos 20% mais de dinheiro, tenho na ideia que nos próximos tempos o dólar vai continuar a crescer se o trump se mantiver no poder mas que irá cair logo que ele saia, como não sou bruxo não sei se compre dólares já ou depois. 😁
Manage

Eu: Caro Leitor, não sei como é que isto encaixa no que eu escrevi, mas OK. Um abraço. (y)

Leitor: Caro Autor, talvez pouco, mas o meu raciocínio é que o valor do dinheiro dos pobres tem a ver com o valor que o dinheiro dos ricos tem, o valor do preço do barril baixa em dólares mas a diferença de quem compra em euros está a aumentar, precisamente pela valorização do dólar vs euro, quando as economias fortes como a China começar a valorizar o ouro e o petróleo pelo valor da sua moeda nos que vivemos na Europa vamos ter ainda mais dificuldades.

Eu: Os grandes especuladores sempre hão-de encontrar maneira de sair a ganhar, dê por onde der... Os tubarões grandes engolem os que estão a seguir e assim sucessivamente.
E o declínio da Europa já começou há muito tempo: invadida pelos tipos de turbante, comprada a preço de saldo pelos dos olhos em bico e descartada pelos ex-amigos de ocidente. Resta-nos a satisfação de saber que alguns dos vencedores (não todos) são afinal originários daqui, outros não conseguem deixar de nos imitar. A tragédia é que os mais próximos de nós são aqueles que nos querem fazer desaparecer e até apagar a nossa lembrança. E estão a vir para cá. Em massa.

Eu: E antes que me acusem de xenofobia, deixem-me dizer que os "invasores", de uma forma geral, nem têm consciência de que o são. Mas não é por isso que deixam de o ser.

(*) Nota: a referência ao marisco é genérica (estamos na época...) e não faz qualquer alusão a um certo festival gastronómico que eu, quando escrevi o texto, nem sabia que estava a decorrer — nem a quem nele tenha estado. Hoje em dia torna-se difícil escrever qualquer coisa sem correr o risco de parecer uma indirecta para alguém... 3:)



domingo, 19 de agosto de 2018

Wikipedia



Goste-se ou não, o (ou "a") Wikipedia é uma importante fonte de informação na Internet. Toda a informação ali contida deve ser encarada com a reserva que resulta necessária pelo facto de todos os conteúdos poderem ser alterados a qualquer momento pelos utilizadores. Vandalismo, informação tendenciosa, inexactidões — toda a espécie de erros grosseiros podem aparecer ali. Por outro lado, as entradas são constantemente monitorizadas por uma multidão de colaboradores voluntários, o que em princípio assegura que o que é feito também pode ser desfeito. A plataforma encontra-se dividida por idiomas, existindo geralmente interligação entre todos eles, embora nem sempre.
Sendo o inglês de facto uma língua franca universal, é natural que as entradas deste idioma sejam mais apetecidas pelos vândalos, hackers e manipuladores. Mas pela mesma razão são também as mais vigiadas.
Como ferramenta de pesquisa de informação, sem poder ser considerada de fiabilidade total (e isso existe?), pode muito bem servir como ponto de partida para a busca de documentação mais confiável.
Eu recorro a ela frequentemente e quase sempre em mais de um idioma, que escolho tendo em conta a previsível proximidade ou ligação que esse idioma possa ter com o assunto pesquisado.



Não te dá jeito?



Para opinares sobre mim, tens de calçar os meus sapatos?
...
Não? Pois... Bem me parecia.



segunda-feira, 11 de junho de 2018

Facebook weird nudity standards

Como o post com a imagem no blogue também foi censurado, aqui fica este, só com o link para o post anterior.

https://sempraprend.blogspot.com/2018/06/testando-o-facebook.html


Testando o Facebook



Recorte de imagem publicada, só visível para mim, após ter sido censurada pelo Facebook.

Após o "corte", pedi uma segunda revisão e mandei-os ler o texto que acompanha a imagem.

Aguardando a ver se o lêem e como reagem.

Chega de hipocrisia!

sábado, 14 de abril de 2018

O jogo de xadrez



Estamos habituados a um tabuleiro de xadrez em que jogam dois adversários, um com as peças pretas, outro com as brancas, jogando claramente um contra o outro. 
Agora tente-se imaginar um jogo de xadrez onde, além dos jogadores com as peças brancas e pretas, toma parte também um número indeterminado de jogadores com peças cinzentas e de diversas cores, os quais não têm compromisso de jogar ao lado de quem quer que seja e fazem as jogadas que, em cada momento, lhes convierem ou derem na gana — a alguns até estão de cara tapada quando fazem as jogadas.
É a Síria.



sábado, 24 de março de 2018

Tesouros mal guardados...




Os impérios tecnológicos, como qualquer empresa majestática daquelas que por cá conhecemos, fazem mais ou menos aquilo que lhes dá na gana.

Andei eu durante anos a carregar centenas de fotos para uma plataforma gerida pela Google (o Panoramio)... As fotos apareciam no Google Maps e no Google Earth. Eis senão quando a empresa decidiu liquidar aquela plataforma. Quanto aos conteúdos carregados (as fotos com a geo-localização e os comentários) ficou a promessa de os manter activos, desde que se fizesse uma ligação entre as contas (Panoramio/Google), o que fiz. No entanto, as fotos e as contas desapareceram. Informam que o processo de transferência pode demorar algumas semanas. Mas já passaram muitas semanas e... NADA.

quarta-feira, 21 de março de 2018

Ferrarias





O minério de ferro (magnetite?) por mim encontrado  no local de uma (provável) ferraria em tempos existente a sul de Moinho do Torrão, junto à Ribeira do Sor, poderia ser proveniente  da Serra de Monfurado, já que esse é um dos locais mais próximos — tanto quanto se sabe — onde existe o referido mineral. Ou até mesmo de outras minas existentes nessa mesma formação geológica que se estende até à região de Serpa... O modo como seria adquirido e transportado também é susceptível de estimular a imaginação. Viria por caminho-de-ferro? 
O local dessa ferraria foi, nos anos 80 do século passado, usado como fonte de material para pavimentação de caminhos, pela Câmara Municipal de Gavião, dele já pouco ou nada restando.
Nessas ferrarias eram, com toda a certeza, forjadas as ferramentas e alfaias usadas nos trabalhos agrícolas...
Outras ferrarias deixaram vestígios (montes de escórias), como por  exemplo a sul do Vale da Vinha, no sítio conhecido como "Os Lagares", junto à bifurcação das estradas de Vale de Gaviões para as povoações de Vale da Vinha e de Ferraria (o nome desta nem sequer é coincidência, pois deve provir da existência de uma outra dessas instalações).


Escória aderida a restos de cerâmica, proveniente do sítio a sul do Moinho do Torrão, tal como o pedaço de minério de ferro.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Trumpices?

Crónica de Rui Tavares sobre o presidente do Sporting e o momento actual do futebol português.

Pois, mas quem é que não está bom da cabeça? São os tais dirigentes, casos patológicos isolados que infelizmente aparecem de vez em quando (ou não tão de vez em quando), ou são aqueles que nos tais fulanos votam maciçamente?
É só uma pergunta. Que cada um antes de se sentir atingido reflicta um pouco sobre ela...
Ou nada disto passa de fenómenos tipo trumpalhada, que infelizmente assolam cada vez mais o mundo em que vivemos e com os quais temos de conviver, pelo menos enquanto não passar esta maré, se é que passa?
A minha relativa simpatia por um dos "três grandes" pode levar-me a ser mais benévolo com tudo o que com ele estiver relacionado, por comparação com os outros dois "universos". Feita esta observação, passo a descrever como vejo as massas associativas de cada uma das três entidades, sem lhes citar os nomes. Cada um que adivinhe — e não é difícil.
Temos um clube de desordeiros arrogantes, outro de presunçosos ressabiados e outro ainda de tontos, tudo-ao-molho, vamos-a-eles.
Agora que o presidente de uma das agremiações consiga reunir em si tudo quanto de pior tem a alma de cada uma das massas associativas, isso já é de mais. Ele é tão mauzinho, mas tão mauzinho, que ao pé dele os outros ficaram uns santinhos (embora de pau carunchoso).

(E referir que, para mim, aquilo que eles jogam não é futebol. É só negócio. Sujo. Quem não gostar: é pôr na borda do prato.)


sábado, 6 de janeiro de 2018

O trabalho sujo



O poder político, quando se envergonha de certo trabalho sujo (supostamente inevitável), encarrega disso o sector privado (supostamente isento de escrúpulos).
(Veja-se, por exemplo: CTT, mero episódio do esvaziamento do interior do País.)
Mas não só.
Veja-se também, já agora, a industrialização existente nesse mesmo interior do País e aquilo que ela lhe está a fazer. Sim, estou a pensar em fábricas poluentes.)
Sim, e também estou a pensar porque é que diabo certos autarcas, cujos territórios são, como se vê, vítimas da poluição, estão tão caladinhos. Será por solidariedade com os seus colegas de partido, autarcas no sítio de onde a poluição vem e, tudo o indica, coniventes — certamente por questões de boa vizinhança — com quem a provoca? A solidariedade partidária está acima de TUDO?
Cá para mim, que sou um comprovado e ferrenho defensor das teorias da conspiração — está mais que visto! —, anda alguém a querer correr com as pessoas daqui, para ficar mais barata e fácil a tarefa de encher isto tudo de eucalipto, o ouro verde que cresce e não é quimera, como o outro. Bem fizeram os meus patrícios que emigraram para o litoral e, apesar das expectativas de outros tempos, já de lá não voltam.
Ainda voltando aos CTT: eles fecham as estações e, depois, o poder político colabora com eles quando tenta remediar a situação, passando os postos de atendimento para a alçada das autarquias. Aos privados, pouco ou muito, só resta facturar.