segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Trumpices?

Crónica de Rui Tavares sobre o presidente do Sporting e o momento actual do futebol português.

Pois, mas quem é que não está bom da cabeça? São os tais dirigentes, casos patológicos isolados que infelizmente aparecem de vez em quando (ou não tão de vez em quando), ou são aqueles que nos tais fulanos votam maciçamente?
É só uma pergunta. Que cada um antes de se sentir atingido reflicta um pouco sobre ela...
Ou nada disto passa de fenómenos tipo trumpalhada, que infelizmente assolam cada vez mais o mundo em que vivemos e com os quais temos de conviver, pelo menos enquanto não passar esta maré, se é que passa?
A minha relativa simpatia por um dos "três grandes" pode levar-me a ser mais benévolo com tudo o que com ele estiver relacionado, por comparação com os outros dois "universos". Feita esta observação, passo a descrever como vejo as massas associativas de cada uma das três entidades, sem lhes citar os nomes. Cada um que adivinhe — e não é difícil.
Temos um clube de desordeiros arrogantes, outro de presunçosos ressabiados e outro ainda de tontos, tudo-ao-molho, vamos-a-eles.
Agora que o presidente de uma das agremiações consiga reunir em si tudo quanto de pior tem a alma de cada uma das massas associativas, isso já é de mais. Ele é tão mauzinho, mas tão mauzinho, que ao pé dele os outros ficaram uns santinhos (embora de pau carunchoso).

(E referir que, para mim, aquilo que eles jogam não é futebol. É só negócio. Sujo. Quem não gostar: é pôr na borda do prato.)