sábado, 16 de março de 2013

segunda-feira, 11 de março de 2013

O truque do arame





Uma vez deixei as chaves na ignição e fechei a porta. O carro era um VW "Carocha" (não era meu, mas do Exército Português); podia-se trancar a porta do lado do condutor  e a seguir fechá-la, o que em muitos carros não se pode fazer, precisamente para evitar o percalço. Só se pode fechar a porta por fora usando a chave, coisa que infelizmente os alemães se tinham esquecido de prever.
A situação era complicada. Já não me recordo com exactidão onde sucedeu, mas creio que estava em serviço num local afastado do quartel. Não havia chaves de reserva disponíveis e o carro ia fazer falta dentro de pouco tempo.
Lá me ocorreu, ou alguém me sugeriu, não sei ao certo,  que talvez fosse possível usar o truque do arame para puxar o trinco. Foram precisas várias tentativas e ainda demorou um bom bocado, mas lá consegui abrir a porta. Que alívio!
Hoje em dia, talvez já não seja possível recorrer àquele expediente na maioria dos carros. Os trincos já não têm aquela parte mais larga em cima, que se podia puxar com o arame. Alguns deles ficam escondidos quando estão fechados, de modo a não estarem acessíveis.




Obs: Imagem composta em PS-CS4 com elementos obtidos em páginas várias, 

domingo, 3 de março de 2013

um calhau

clique nesta foto e nas seguintes para as ampliar


O pedaço de rocha da foto tem a particularidade de ser atraído pelo íman, o que faz supor que se trata de um mineral ferroso. (Na verdade, não há a certeza de se tratar de uma rocha no verdadeiro sentido do termo, pois nada garante que se formou por processos naturais).

No mesmo local onde foi encontrado, existia uma considerável acumulação de detritos aparentando tratar-se de escórias. Deste material, algum apresenta a mesma característica de atracção pelo íman, mas nem todo.

O material que existia no local foi quase todo removido pela câmara municipal, que o utilizou, há algumas dezenas de anos, na pavimentação de caminhos, já que se mostrou capaz de resolver parte dos problemas causados pelos terrenos lamacentos, ao permitir uma eficaz drenagem da água das chuvas e não se desfazer facilmente.




A escórias incluíam muitos "calhaus" como o desta foto, mas grande parte do material estava bastante pulverizado.


Muitos fragmentos apresentavam um aspecto de "pedra-pomes", fazendo lembrar lava e pondo a imaginação a idealizar vulcões na zona...



Mas os pedaços mais curiosos são os que, como este, apresentam uma zona constituída por escória, uma camada intermédia que parece argamassa ou areia calcinada e, do outro lado, argila cozida (tijolo).

A hipótese onde estes dados se encaixam é a de ter havido ali uma fundição bastante rudimentar.  A ser assim, o que se vê 
na última foto é parte das paredes do recipiente onde era vazado ou derretido o minério tendo-se estas fundido com a própria escória.

O pedaço de rocha da primeira foto poderia ser o minério? Nesse caso, de onde provém? Da própria zona? Faltaria encontrar o local da sua extracção. Ou teria sido adquirido mais longe e trazido para ser derretido no local?


Obs:  
No mapa surge a indicação de que se trata de um local perto de Ponte de Sor, mas na realidade fica a cerca de 1km da povoação de Moinho do Torrão, Gavião.

sábado, 2 de março de 2013

Ligações eléctricas

Voltei a aprender (e não tarda vou esquecer outra vez) como se ligam correctamente os interruptores e comutadores de escada, bem como a cores dos fios para a fase e o neutro.
A instalação não está ainda completa (falta a aparelhagem: tomadas, interruptores e comutadores; as tampas das caixas).
Esqueci-me de adquirir as placas de bornes, mas tinha material velho aproveitável, que serviu perfeitamente. 
A instalação está ligada à corrente (testei com o "busca-pólos" e acende a luzinha em todos os fios e ligações onde deve acender).
Estou já a pensar como vou fazer algumas alterações na instalação antiga, para que as luzes do corredor e da escada tenham comandos nos sítios principais. No caso da luz do corredor (actualmente a funcionar com sensor de presença), vai ser necessário converter o circuito de interruptor simples para comutador de escada com inversor, de modo a ficar com três pontos de comando: nos dois extremos do corredor e também ao meio, junto à porta onde se inicia a escada de acesso aos pisos intermédio e superior. No caso da luz da escada, que está no piso intermédio e já funciona com comutadores nos extremos, vai ser preciso introduzir um inversor junto à porta do novo quarto, por baixo da luz (instalação de nova conduta, caixa de aparelhagem e caixa de ligações).
Será preciso instalar uma nova caixa ao fundo da escada (ou utilizar apenas a actual, no caso de ser possível encontrar um comutador duplo misto, com comutador e inversor), para aí ter comandos para a escada e agora também para o corredor.
Vai ser preciso perceber se há espaço nas condutas para mais dois fios (mais quatro, no caso da conduta que vai do inversor até à caixa respectiva). Como o fio é de 1,5mm², talvez seja possível. Caso contrário, será bastante trabalhoso substituir a conduta por uma de maior diâmetro ou acrescentar uma nova.