terça-feira, 5 de fevereiro de 2019


Como é que se pode fundar uma coisa que já tem 50 anos? 

Bom, todos percebemos o que o senhor que escreveu quer dizer. Mas só percebemos à segunda, isto é: que não é o negócio acabado de criar que já tem 50 anos, mas sim o seu empreendedor/criador.

Não seria muito mais óbvio falar da criação de negócios AOS 50 ANOS, poupando-nos assim à ambiguidade da frase?

OK, deixando o lado picuinhas da coisa, o que me preocupa (e devia, em meu entender, preocupar toda a gente) é a falta de destreza no uso da Língua por parte de pessoas das gerações mais novas, sempre mais notória naquelas que se apresentam em posições onde essa incompetência é menos esperada, como os jornalistas, redactores, etc. Não são menos inteligentes do que os mais antigos, nada disso, mas o modo como escrevem deixa notar as deficiências da formação que tiveram. E isso não é culpa delas, mas da degradação, ao longo de décadas, do ensino que vem sendo ministrado. Todos estamos sujeitos a errar, mas não é isso que está aqui em causa. E o exemplo apresentado nem sequer é o mais grave dos que temos visto.

Quando aparecem por aqui comentários do tipo "isto deve ser obra de algum estagiário...", é a isso que nos queremos referir.

E não é por não ser professor ou por não ter nenhumas responsabilidades profissionais na matéria que, como cidadão, vou deixar de me preocupar (e manifestar aborrecimento — estou a ficar velho e cada vez mais rezingão, o que sempre fui).


segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Diclaimer...




Eu escrevi:

Se os paraísos fiscais fossem arrasados, o dinheiro dos ricos evasores desaparecia e o dinheiro dos pobres, por pouco que seja, passaria a valer mais (simples regra económica). Claro que eles (os patifes) logo inventariam um esquema para criar novo dinheiro a partir do nada, como há muito andam a fazer, mas não custa nada imaginar que, por um momento, as coisas são como deviam ser.
(Não se empanturrem de marisco...) 😉 (*)

Leitor: Se quando saiu o Euro tivéssemos comprado dólares hoje teríamos 20% mais de dinheiro, tenho na ideia que nos próximos tempos o dólar vai continuar a crescer se o trump se mantiver no poder mas que irá cair logo que ele saia, como não sou bruxo não sei se compre dólares já ou depois. 😁
Manage

Eu: Caro Leitor, não sei como é que isto encaixa no que eu escrevi, mas OK. Um abraço. (y)

Leitor: Caro Autor, talvez pouco, mas o meu raciocínio é que o valor do dinheiro dos pobres tem a ver com o valor que o dinheiro dos ricos tem, o valor do preço do barril baixa em dólares mas a diferença de quem compra em euros está a aumentar, precisamente pela valorização do dólar vs euro, quando as economias fortes como a China começar a valorizar o ouro e o petróleo pelo valor da sua moeda nos que vivemos na Europa vamos ter ainda mais dificuldades.

Eu: Os grandes especuladores sempre hão-de encontrar maneira de sair a ganhar, dê por onde der... Os tubarões grandes engolem os que estão a seguir e assim sucessivamente.
E o declínio da Europa já começou há muito tempo: invadida pelos tipos de turbante, comprada a preço de saldo pelos dos olhos em bico e descartada pelos ex-amigos de ocidente. Resta-nos a satisfação de saber que alguns dos vencedores (não todos) são afinal originários daqui, outros não conseguem deixar de nos imitar. A tragédia é que os mais próximos de nós são aqueles que nos querem fazer desaparecer e até apagar a nossa lembrança. E estão a vir para cá. Em massa.

Eu: E antes que me acusem de xenofobia, deixem-me dizer que os "invasores", de uma forma geral, nem têm consciência de que o são. Mas não é por isso que deixam de o ser.

(*) Nota: a referência ao marisco é genérica (estamos na época...) e não faz qualquer alusão a um certo festival gastronómico que eu, quando escrevi o texto, nem sabia que estava a decorrer — nem a quem nele tenha estado. Hoje em dia torna-se difícil escrever qualquer coisa sem correr o risco de parecer uma indirecta para alguém... 3:)



domingo, 19 de agosto de 2018

Wikipedia



Goste-se ou não, o (ou "a") Wikipedia é uma importante fonte de informação na Internet. Toda a informação ali contida deve ser encarada com a reserva que resulta necessária pelo facto de todos os conteúdos poderem ser alterados a qualquer momento pelos utilizadores. Vandalismo, informação tendenciosa, inexactidões — toda a espécie de erros grosseiros podem aparecer ali. Por outro lado, as entradas são constantemente monitorizadas por uma multidão de colaboradores voluntários, o que em princípio assegura que o que é feito também pode ser desfeito. A plataforma encontra-se dividida por idiomas, existindo geralmente interligação entre todos eles, embora nem sempre.
Sendo o inglês de facto uma língua franca universal, é natural que as entradas deste idioma sejam mais apetecidas pelos vândalos, hackers e manipuladores. Mas pela mesma razão são também as mais vigiadas.
Como ferramenta de pesquisa de informação, sem poder ser considerada de fiabilidade total (e isso existe?), pode muito bem servir como ponto de partida para a busca de documentação mais confiável.
Eu recorro a ela frequentemente e quase sempre em mais de um idioma, que escolho tendo em conta a previsível proximidade ou ligação que esse idioma possa ter com o assunto pesquisado.



Não te dá jeito?



Para opinares sobre mim, tens de calçar os meus sapatos?
...
Não? Pois... Bem me parecia.



segunda-feira, 11 de junho de 2018

Facebook weird nudity standards

Como o post com a imagem no blogue também foi censurado, aqui fica este, só com o link para o post anterior.

https://sempraprend.blogspot.com/2018/06/testando-o-facebook.html


Testando o Facebook



Recorte de imagem publicada, só visível para mim, após ter sido censurada pelo Facebook.

Após o "corte", pedi uma segunda revisão e mandei-os ler o texto que acompanha a imagem.

Aguardando a ver se o lêem e como reagem.

Chega de hipocrisia!