sábado, 1 de dezembro de 2012

As obras seguem "a bom ritmo"


Neste caso, "a bom ritmo" é a passo de caracol.


Uma vez colocado o telhado, a única parte da obra que se fez depressa, porque vieram os pedreiros, o resto vai andando...

No telhado, era para ter sido aproveitada a telha antiga, mas, como eram precisas telhas de substituição (partem-se sempre bastantes, sempre que se renova um telhado) e este modelo já não existia no mercado, foi mesmo preciso comprar tudo novo.

O material azul-claro que se vê acima dos barrotes são placas de isolamento (térmico e acústico) do material conhecido como "Wallmate" (uma espécie de "esferovite", designação corrente para o poliestireno). Sobre estas placas, foi ainda colocada uma tela de isolamento de humidade, material "impingido" pela dona do armazém onde comprei as madeiras, e que parece resultar bastante bem. As ripas que suportam as telhas encontram-se pregadas por cima do conjunto isolante, como não podia deixar de ser.

As madeiras, já depois de colocadas, foram tratadas com o produto geralmente conhecido como "Cuprinol", mas na realidade foi empregue outra marca.

A estrutura de barrotes que se vê por baixo do telhado já foi colocada por mim. Posso garantir que está rigorosamente desempenada e alinhada. Até mesmo os barrotes que apresentavam tendência para torcer foram corrigidos durante a colocação, o que implicou bastante trabalho. Este pormenor é importante na hora de pregar as tábuas. Segundo as amostras que vi no armazém, o tecto feito com este forro dá um bom resultado visual. Escolhi um espessura intermédia (14mm), tentando conjugar uma boa robustez com a imperativa contenção de custos. Infelizmente, não pude optar pelo pinho de melhor qualidade, que custava mais do dobro do preço que paguei por este.

Enquanto não se prega o forro, vão-se reparando os rebocos das paredes, que apresentam irregularidades e empenamentos indecentes, atendendo a que esta divisão vai ser um quarto de dormir. Algumas paredes são de taipa e não devem ter sido construídas com grandes preocupações, para além de que já sofreram importantes movimentos (precisamente devidos à má construção). Uma das paredes exteriores foi construída com blocos maciços de betão (decerto feitos localmente). É bastante estreita e está parcialmente protegida por um barracão anexo, mas, infelizmente, os pedreiros que construíram o telhado desse barracão deixaram uma péssima ligação entre esse telhado e a parede, permitindo pequenas infiltrações por capilaridade. Vou ter de pedir ao vizinho que mande corrigir essa união. De qualquer forma, decidi revestir essa parede com isolamento. Aproveitarei as placas que sobraram do telhado. O revestimento será com forro igual ao do tecto.

Vou ter de começar já a pensar em planear a instalação eléctrica e adquirir o respectivo material. Parte da instalação ficará embutida no isolamento da parede revestida.