A Internet em geral
e as redes sociais em particular, tal como antes (e agora um pouco menos) a
blogosfera, vieram dar a cada um de nós a possibilidade de participar (muito
menos do que às vezes julgamos) na circulação da informação, partilhando aquela
já existente, eventualmente acrescentando alguma nova ou emitindo
opinião.
Muitas pessoas acreditam ainda que, escrevendo num estilo panfletário, exortando expressamente os outros, amplificando ou exagerando o conteúdo ou a opinião apresentados, conseguem atrair maior audiência ou atenção. Não devem ter ouvido a história de "Pedro e o Lobo"…
Quando levamos muito a peito uma determinada causa, é quando ficamos mais expostos à tentação de fazer isso. Depois, os nossos amigos ou leitores, sensibilizados para o assunto, vão partilhando também…
Muitas pessoas acreditam ainda que, escrevendo num estilo panfletário, exortando expressamente os outros, amplificando ou exagerando o conteúdo ou a opinião apresentados, conseguem atrair maior audiência ou atenção. Não devem ter ouvido a história de "Pedro e o Lobo"…
Quando levamos muito a peito uma determinada causa, é quando ficamos mais expostos à tentação de fazer isso. Depois, os nossos amigos ou leitores, sensibilizados para o assunto, vão partilhando também…
Mas, se o conteúdo
partilhado contiver falsidades ou inexactidões notórias (exageros incluídos),
alguns leitores vão dar por isso e queixar-se publicamente. O assunto perde
credibilidade (bem assim como quem o divulgou) e a causa sai por isso
prejudicada.
Eu costumo dizer que não aprecio indirectas; e isto não é uma indirecta para ninguém: é uma reflexão "transversal" que pode apanhar a todos e a mim também.
Eu costumo dizer que não aprecio indirectas; e isto não é uma indirecta para ninguém: é uma reflexão "transversal" que pode apanhar a todos e a mim também.