Obs.: Liberais no sentido em que se usa na América, por oposição a conservadores, ou seja de esquerda.
(Dois pequenos apontamentos.)
Os que se consideram
conservadores não precisam de começar a ficar abespinhados com o título do
artigo.
A inteligência não é uma qualidade em si mesma. Nós é que tendemos (forque fomos treinados para isso) a dar uma valoração a tudo e até a reduzir qualquer análise a uma questão de sinais de "+" e de "-".
Além disso, associamos inteligência a maiores capacidades, mas deixando de lado algumas bem importantes.
A inteligência não é uma qualidade em si mesma. Nós é que tendemos (forque fomos treinados para isso) a dar uma valoração a tudo e até a reduzir qualquer análise a uma questão de sinais de "+" e de "-".
Além disso, associamos inteligência a maiores capacidades, mas deixando de lado algumas bem importantes.
…
Os menos
inteligentes podem ser muito mais resilientes.
Não deve haver ninguém que não
tenha reparado que há muitas pessoas bem sucedidas na vida, económica e
socialmente, que não pareciam ter uma inteligência por aí além, ou que na
escola eram até dos mais atrasados da classe, uns "cabeças duras".
Mas tinham uma grande qualidade: eram teimosos. Depois de descobrirem um abrigo
seguro, dali já ninguém os arrancava. E foi essa capacidade de ir ficando bem
agarrados em abrigos seguros, a não arriscar mais do que aquilo onde chegava o
braço, que os levou a um maior ou menor grau de sucesso. Um sucesso demorado,
mas seguro. A sociedade, as empresas, as instituições apreciam o
conservadorismo. Receiam a inteligência, porque desestabiliza. O conservadorismo
singra, paulatinamente, porque garante a continuidade.